Jornada do café: venha conhecer o café da Alta Mogiana!
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Nosso roteiro pela Jornada do Café continua: agora, você aprenderá um pouco sobre a região e o café da Alta Mogiana!
Caso você tenha embarcado nessa jornada agora ou não se lembre das outras paradas, vamos refrescar sua memória. Antes de chegar até aqui, passamos por outras três famosas regiões cafeeiras.: Mantiqueira de Minas, Campo das Vertentes e Matas de Minas.
Nosso objetivo aqui é mostrar como cada pacote de café especial chega à sua mesa. Mostraremos as origens e os processos utilizados para deixar o café da Alta Mogiana ainda mais delicioso.
Se você quer saber mais sobre as tradições e os avanços da produção de cafés especiais no Brasil, continue conosco! Esta é uma série que traz detalhes de sobre as regiões responsáveis pela produção dos cafés mais deliciosos do país.
Vamos lá?
A Alta Mogiana
Chegamos à porção mineira da região conhecida como Alta Mogiana, expoente nacional na produção de cafés especiais.
Não estamos aqui por acaso: a tradição local no cultivo de café na divisa entre Minas Gerais e São Paulo foi iniciada há 200 anos. Na época, as oito cidades ainda estavam em formação; hoje, juntas, compõem este pólo mineiro de produção de grãos de qualidade superior.
Localizadas no Vale do Rio Grande, porção fronteiriça ao Estado de São Paulo, os municípios de Claraval, Capetinga, Cássia, Ibiraci, Itamogi, Sacramento, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino têm produzido grãos que superam os 85 pontos nas provas de classificação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
A uma distância de aproximadamente 400km da capital mineira, o pólo cafeeiro da Alta Mogiana se localiza na porção sudoeste do estado.
Conta com um terroir privilegiado pela altitude média (entre 900 e 1.300m) e pelo clima tropical, com temperatura média de 20 graus e verão quente e úmido. Esses fatores interferem favoravelmente na maturação dos frutos e permitem a produção de cafés arábica em grande escala.
História da região
Historicamente, a região que compreende a Alta Mogiana (com oito municípios mineiros e 15 paulistas) tem papel de protagonismo na indústria cafeeira ao longo de todas as fases de desenvolvimento da cultura do grão no Brasil.
O nome do pólo surgiu na época das estradas de ferro; o trajeto da linha que partia da cidade de Campinas (SP) e percorria os municípios do interior mineiro e paulista. Com base em uma classificação de distância, as três regiões foram batizadas: Baixa, Média e Alta Mogiana.
Lá atrás, a partir de 1885, a cafeicultura já movimentava a linha férrea. Com o desenvolvimento das lavouras e o fluxo do transporte da produção, toda a região cresceu.
Alta Mogiana hoje
Atualmente, só a Alta Mogiana conta com 100 mil hectares de área em plantações de café. Isso tem ampliado a performance no mercado de grãos especiais por meio de títulos em concursos e pontuações elevadas nas avaliações especializadas.
Em sua maioria, a região é composta por pequenas propriedades, que apostam em infra-estrutura amparada em tecnologia e mão-de-obra qualificada. Além disso, contam com boas rodovias que facilitam o transporte da produção – pontos que favorecem a produção de cafés finos.
Indicação de procedência
Com o desenvolvimento da cadeia produtiva de grãos de qualidade superior no país, os produtores da Alta Mogiana se organizaram em torno da Indicação de Procedência da região. Hoje, os cafés produzidos ali são identificados e protegidos por características únicas de terroir, tradição e práticas de produção em acordo com o exigente mercado gourmet.
Já o Selo de Origem de Qualidade promove a transparência na rastreabilidade da cadeia produtiva, com informações repassadas ao consumidor final sobre o cafeicultor, a fazenda e a região onde o grão foi produzido.
Outros esforços, como a fundação da associação Alta Mogiana Specialty Coffee (AMSC), vêm tornando a região cada vez mais importante como produtora de cafés de origem, especiais, com características que agradam desde iniciantes no universo coffee lover até o público mais exigente.
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Características do café da Alta Mogiana
Entre as características comuns aos grãos da região, produtores e o mercado destacam aroma marcante e frutado, com notas de chocolate e nozes, corpo cremoso aveludado, acidez média e muito equilibrada. A finalização é prolongada, com uma doçura de caramelo e notas de chocolate amargo.
Parte da qualidade se deve ao tratamento cuidadoso dos produtores. Muitos deles optam por colheitas seletivas e utilizam métodos de secagem que valorizam os grãos. É realizado um acompanhamento rígido da produção, que garante homogeneidade nas produções.
O que você achou de conhecer mais essa região? Toda a dedicação dos produtores de café da Alta Mogiana rendeu frutos… Deliciosos, diga-se de passagem! Ficou com vontade de experimentar?
Se a resposta foi sim, que tal ter um café com a sua marca direto da Alta Mogiana? Um café especial é capaz de demonstrar toda a importância que seus clientes e colaboradores têm para você!
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Siga conosco aprofundando conhecimentos sobre café nessa jornada pelo Brasil. Logo logo tem mais!
3 Comentários
Luis Carlos Bittencourt
Bela história sobre o café!
Isabela Santos
🤩🤩☕☕
João Soares Safatle
Apreciador de bons café.
Alta mogiana são os preferidos.