Café da região serrana do Rio de Janeiro
Café Especial,  Fazendas

Jornada do Café: conheça o café da Região Serrana do Rio de Janeiro

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Continuamos firmes na nossa maravilhosa Jornada do Café! Você estão prontos? Na nossa parada de hoje, chegou a hora de conhecer as terras e o café da Região Serrana do Rio de Janeiro! 

Nossa jornada foi longa e ainda tem muito pela frente. Caso você tenha chegado agora e queira conhecer o itinerário dessa viagem, vamos te contar! Até agora, passamos por seis diferentes regiões cafeeiras; são elas: Mantiqueira de Minas, Campo das Vertentes, Matas de Minas, Alta Mogiana, Montanhas Capixabas e Cerrado Mineiro.

Aqui, o objetivo é mostrar como nosso precioso café chega até a nossa mesa. Estamos falando das origens e processos responsáveis pelo café da Região Serrana do Rio do Janeiro ser tão especial.

Siga conosco para aprender cada vez mais sobre a união de tradição e tecnologia na nossa produção de cafés especiais! Essa Jornada do Café traz detalhes sobre as produções responsáveis pelos melhores cafés do país.

Está pronto? Vamos lá!

Conheça a Região Serrana do Rio de Janeiro

Na escola, os livros nos mostram que a história da produção de cafés da região serrana do Rio de Janeiro começa há algumas centenas de anos. O estado chegou a carregar, no século XVII, o título de maior produtor de cafés do mundo, numa realidade muito diferente da de hoje. Mas toda história deixa um legado; por isso, não poderíamos deixar de lado uma região produtora que vem se destacando, cada vez mais, em território fluminense: a Região Serrana!

Localizada a pelo menos 141,5 km da capital, a Região compreende a área que se estende a partir do centro do Rio de Janeiro até a divisa com o estado de Minas Gerais e de Petrópolis até o município de São Sebastião do Alto. 

A área geográfica soma aproximadamente 7.047.976 km², compreendendo os municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim, Duas Barras, São José do Vale do Rio Preto, Carmo, Trajano de Moraes, Cantagalo e Petrópolis, entre outros.

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Altitude e clima da produção de café da Região Serrana do Rio de Janeiro

As altitudes por ali variam, partindo de 300 m e podendo passar de 2.300 m, e a produção cafeeira se concentra a partir de 400 m. A região é formada predominantemente por serras, sendo portanto uma cafeicultura de montanha. 

O relevo fortemente ondulado impede que as colheitas sejam mecanizadas, fortalecendo uma colheita seletiva manual, e o índice pluviométrico de 1.800 mm em média é um aliado dos cafezais.

O clima predominante na região é o tropical de altitude, podendo variar para subtropical em algumas partes da serra; estamos falando de verões pouco quentes e chuvosos e invernos frios e secos. Com isso, a temperatura média da região é de 16ºC, e as máximas costumam variar entre 24ºC e 26ºC. Entretanto, em cidades como Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, não é estranho se deparar com temperaturas abaixo de zero, e os cafeeiros em altitudes acima de 1.000 m e em áreas mais rurais sofrem com geadas intensas.

O turismo na Região Serrana do Rio de Janeiro

Seja pelas temperaturas amenas, pela gastronomia ou pelos circuitos turísticos, a Região Serrana conquista, todos os anos, um enorme número de turistas do Brasil e do mundo todo. A larga influência europeia em toda região pode ser vista em cada passeio e na arquitetura das cidades, dando aos visitantes uma deliciosa experiência que mistura o estrangeiro e o nacional.

Nova Friburgo

Primeira colônia suíça do Brasil, a cidade de Nova Friburgo convida os turistas para a Casa Suíça, um dos mais significativos marcos da colonização suíça. Trata-se de um complexo que reúne memorial, museu, queijaria, chocolateria e outros estabelecimentos carregados de tradição e história. 

Também vale a pena dar uma passadinha no Jardim do Nêgo, galeria de arte ao ar livre e em comunhão com a natureza que reúne uma série de esculturas gigantes em pedra e argila.

Petrópolis

A Região Serrana também oferece aos turistas belos roteiros nas cidades de Petrópolis e Teresópolis. A primeira delas é o lar do Museu Imperial, antiga casa de veraneio do imperador Dom Pedro II. Lá está reunido o maior acervo do período imperial brasileiro e da família real, incluindo carruagens, mobília, vestuário e outros itens pessoais. 

Petrópolis também é lar da Casa de Santos Dumont, “A Encantada”; projetada pelo mineiro para ser sua casa de verão, o museu tem como parte do acervo alguns inventos e diversos itens pessoais de Santos Dumont. 

Visitar o museu é confirmar que o aviador era supersticioso; basta observar a escada de degraus em forma de raquete logo na entrada: você só pode começar a subir pisando com o pé direito!

Em Petrópolis, também é possível encontrar a Sant’anna Cafeteria. Foi aberta em 2015 e caiu nas graças da população e dos turistas da cidade! Hoje, existem duas lojas na cidade, ambas com quitutes deliciosos e preparadas para te receber. Hoje, a cafeteria tem sua própria linha de cafés gourmet; com eles, você pode ter um gostinho de Petrópolis sem sair de casa!

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Teresópolis

Em Teresópolis, a Vila Sankt Gallen é um complexo gastronômico criado pela Cervejaria Theresopolis. Inspirada nas cidades europeias, a vila traz ambientes como abadia, capela, salão e bar, entre outros, e possui também uma rua cenográfica com lojas que trabalham em cima da cultura cervejeira. 

Outra parada certa é a Feirarte, Feira de Artesanato de Teresópolis, também conhecida como Feirinha do Alto. Com quase 40 anos, a feirinha reúne diversos artesãos em mais de 700 barracas, e lá são vendidos itens de vestuário, artesanato e alimentação, entre outros.

Independente de qual for a sua escolha, não deixe de separar um final de semana para conhecer as belezas da Região Serrana do Rio de Janeiro!

Produção de café da Região Serrana do Rio de Janeiro

Quando o assunto é produção, vale dizer que a Região Serrana do Rio de Janeiro é responsável por 29% do volume de cafés do estado. De acordo com o Centro de Comércio de Café do Rio de Janeiro, nos últimos anos, a região vem produzindo quase 100.000 sacas anualmente, tendo um crescimento de cerca de 2.500 sacas por ano. 

Estamos falando de uma produção predominantemente arábica; a partir dos anos 2000, os produtores passaram a investir nos cafés gourmet e bebidas finas. Nela, se destacam as variedades Catuaí (Amarelo e Vermelho) e Mundo Novo. Alguns produtores apostam, também, na variedade Catucaí. 

A Região Serrana é uma das três contempladas pelo SEBRAE/RJ no projeto “Introdução de Cafés Especiais no Estado RJ”, que visa a revitalizar a cafeicultura para produção de cafés especiais e apresentar as possibilidades de agregar valor ao produzido no estado. A região carrega tradição e potencial para a produção de cafés distintos; o cultivo de variedades especiais é um grande diferencial, especialmente quando somado ao uso de tecnologia avançada e a critérios de sustentabilidade.

Cafeicultura na Região Serrana do Rio de Janeiro

No geral, é a cafeicultura familiar que reina sobre a produção de cafés na Região Serrana e no Rio de Janeiro como um todo. Para a maioria, o café é tudo em sua vidas. A produção é cuidadosa e normalmente artesanal do plantio até a colheita, o que torna o café um produto diferenciado. A qualidade é agregada à imagem da região, o que dá a ela um reconhecimento positivo e cada vez maior. 

Vale dizer que a maior parte da produção fluminense de cafés (quase 70%) é destinada à exportação. Os 30% restantes ficam para consumo interno, e conquistam uma aceitação cada vez maior da população do estado. Aos poucos, a Região Serrana vem quebrando preconceitos sobre o café do Rio de Janeiro, conquistando paladares pelo Brasil e pelo mundo!

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O café na Região Serrana do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro carregou por muitos anos o estigma de produzir um café ruim, uma reputação que hoje os produtores muito se empenham para quebrar. É um trabalho árduo e dedicado, mas que colocou o estado de volta ao mapa dos cafés de qualidade. Então, o que se destaca no café da Região Serrana do Rio de Janeiro? O que o faz único?

Para começar, estamos falando de cafés com aroma e sabor como atributos marcantes, que os distinguem dos produzidos em outro lugar. São cafés exóticos, com notas muito diferentes entre si; é possível encontrar cafés frutados, suaves ou com notas de mel. É a diversidade atrelada à qualidade dos cafés especiais

Além disso, toda a produção passa por processos pós-colheita extremamente criteriosos. O processo que mais se destaca é o cereja descascado, embora alguns produtores se aventurem com sucesso pelo processamento natural. 

Não existem dúvidas de que vale a pena dar uma chance e experimentar o delicioso café da Região Serrana do Rio de Janeiro. Afinal, estamos falando de uma qualidade que merece ser valorizada no mercado! 

Que tal ter um delicioso café com a sua marca?

O que você achou da Região Serrana do Rio de Janeiro? Não há dúvida de que esses cafés merecem mais destaque! Pode falar: você ficou com vontade de experimentar, né? Aqui na uCoffee, podemos confirmar: vale a pena!

E o que você pensaria de um café de altíssima qualidade, tal como o café da Região Serrana do Rio de Janeiro? Cafés especiais como estes são capazes de representar corretamente a importância que seus clientes e colaboradores têm para sua empresa.

Converse com nossos consultores e saiba mais sobre como ter um café com a sua marca.  Simule a construção do café ideal para você e crie um presente capaz de marcar para sempre sua relação com seu cliente. Afinal, o que poderia ser melhor do que estar na mente do seu cliente a cada xícara de café?

Continue conosco, em breve daremos continuidade à nossa Jornada do Café! Até logo

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