Jornada do Café: conheça o café das Montanhas Capixabas!
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Chegamos a mais uma parada de nossa Jornada do Café! Estamos no Espírito Santo e, agora, vamos conhecer a região e o café das Montanhas Capixabas.
Caso você queira relembrar nossas últimas paradas, não deixe de passar pelos nossos outros artigos. Já passamos pelas seguintes regiões cafeeiras: Mantiqueira de Minas, Campo das Vertentes, Matas de Minas e Alta Mogiana.
Você gosta de saber mais sobre as tradições e os avanços na produção de cafés especiais pelo o Brasil? Então, continue acompanhando esta série de posts! Aqui, trazemos detalhes sobre as regiões responsáveis pela produção dos cafés mais deliciosos do país.
Vamos lá? Com vocês: Montanhas Capixabas!
Sobre a região das Montanhas Capixabas
Estado conhecido pelas praias, o Espírito Santo também vem conquistando fama para além do litoral. Exemplo emblemático é a descoberta e desenvolvimento da vocação para a produção de cafés de qualidade superior.
O movimento, em muito capitaneado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), surgiu há cerca de 20 anos. Diante do desenvolvimento do mercado de cafés especiais no Brasil e no mundo, produtores locais perceberam a vocação da região e passaram a investir em lavouras arábica a partir do uso de novas tecnologias e técnicas de manejo voltadas para a produção de cafés premium.
Hoje, a região tem produzido cafés que superam os 80 pontos nas classificações da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), numa performance cada vez mais badalada nos mercados interno e internacional.
É verdade que a produção Arábica ainda não supera a de Conilon. Afinal, o Espírito Santo é o maior produtor nacional do café Robusta. Mas a expectativa é de que, em breve, haja um aumento significativo no volume de grãos especiais. Prova vem do crescimento da produtividade da variedade Arábica em dez anos, que saltou de 9,9 sacas em 2001 para 15,2 sacas/ha em 2011. No entanto, contra a média nacional de 21 sacas/ha, ainda há muita margem para crescer.
História da região cafeeira
Não é de hoje que produtores da região das Montanhas Capixabas trabalham nas lavouras de café. Nos nove municípios que integram o pólo – Afonso Cláudio, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante –, a ocupação agrícola data do Brasil Colônia.
Tanto que a cultura local ainda tem forte influência europeia: descendentes de imigrantes mantêm ali tradições alemãs, italianas, austríacas, pomeranas (povos da região do Mar Báltico) e polonesas.
Em relação à produção de café, a diferença é que a partir da virada do século 20 para o 21, novas gerações vêm apostando no desenvolvimento das lavouras voltadas para o mercado premium: hoje, 35% do café arábica capixaba é produzido na região serrana.
O terroir
Na região serrana do interior, graças ao terroir de altitude – entre 1.000 e 1.200 metros acima do nível do mar, clima úmido e solo rochoso, propício para o desenvolvimento de lavouras Arábica, municípios que compõem a porção conhecida como Montanhas Capixabas estão investindo alto na produção de cafés especiais.
Nos mercados capixaba, brasileiro e internacional, cafés produzidos ali têm se destacado pela qualidade, cuja evolução é marcante nos últimos 15 anos. No período, é consenso que o café serrano saiu de uma condição de nível satisfatório para um nível superior e altamente competitivo.
O café das Montanhas Capixabas
Na região Montanhas Capixabas e em demais localidades do estado, a meta dos programas de desenvolvimento Renovar Arábica e Melhoria da Qualidade do Café é duplicar a produção de varietais arábica nos próximos anos.
Para tanto, parte do objetivo consiste em renovar ou revigorar todas as lavouras do Estado até 2025, colhendo 30% de cafés de qualidade superior. Entre os destaques dos programas, há parcerias entre produtores e o INCAPER para a melhoria das técnicas de colheita e pós-colheita, assim como a realização de concursos municipais e estaduais de qualidade.
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O pólo cafeeiro das Montanhas Capixabas já deslanchou. Isso porque o clima de temperaturas amenas e altitude elevada, o solo rochoso e as técnicas de manejo artesanais voltadas ao beneficiamento dos grãos e à rastreabilidade de toda a cadeia produtiva têm gerado cafés de extrema qualidade.
Certificações
Prova disso é o processo de certificação dos cafés da região Montanhas Capixabas. Produtores locais já reivindicam o selo da Indicação Geográfica e avançam nas etapas exigidas para obter a conquista. O processo já está bem adiantado e gera expectativa; esse reconhecimento agrega visibilidade ao café e valoriza o produtor local
Ao todo, 16 municípios da região serrana pleiteiam o registro que vai confirmar a vocação das Montanhas para a produção de cafés especiais.
Segundo expectativas, os municípios vão produzir 1 milhão e 200 mil sacas de arábica por ano, sendo em torno de 350 mil sacas de cafés especiais com notas acima dos 80 pontos.
Quem ganha é o mercado consumidor, que terá mais acesso a grãos com características únicas, reconhecidos ao paladar pelo corpo e acidez marcantes, notas florais e doçura natural.
O que você achou?
Agora você sabe mais sobre tudo o que envolve a qualidade do café das Montanhas Capixabas. Este é o resultado de uma produção dedicada e cuidadosa que envolve vários colaboradores. Deu ou não vontade de prestigiar um café desses?
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O que você achou de conhecer as Montanhas Capixabas? Se gostou desse tipo de artigo, continue nos acompanhando! Logo seguiremos com nossa jornada pelas regiões cafeeiras do Brasil. Até breve!