Jornada do Café: vamos conhecer o café do Cerrado Mineiro?
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Voltamos à Minas Gerais para mais uma parada da nossa Jornada do Café. Hoje, vamos aprender mais sobre a região e o café do Cerrado Mineiro!
Fizemos algumas outras paradas importantes ao longo dessa jornada. Se você chegou agora ou não se lembra das outras regiões, não tem problema! Vamos aproveitar para refrescar a sua memória. Até agora, passamos por estas regiões cafeeiras:.Mantiqueira de Minas, Campo das Vertentes, Matas de Minas, Alta Mogiana e Montanhas Capixabas!
Nessa jornada, nosso objetivo é mostrar como cada pacote de café chega à sua mesa. A ideia é mostrar as origens e processos responsáveis por tornar o café do Cerrado Mineiro único.
Para saber mais sobre tradição e tecnologia na produção de cafés especiais no Brasil, siga conosco! A Jornada do Café traz detalhes sobre as regiões responsáveis pelos melhores cafés do país.
Está pronto? Vamos lá!
Cerrado Mineiro: características da região
Embora tenha iniciado sua produção tardiamente quando comparada às tradicionais regiões cafeeiras, esta região conquistou seu espaço e segue se destacando cada vez mais pelo Brasil e pelo mundo. Estamos falando do Cerrado Mineiro, primeira (e única!) região brasileira a receber a Denominação de Origem no meio dos cafés especiais.
Localizada ao noroeste mineiro, a região aglutina 55 municípios do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Entre eles, se destacam Monte Carmelo, Araguari, Patos de Minas, Campos Altos, Unaí, Serra do Salitre, São Gotardo, Araxá e Carmo do Paranaíba. Boa parte da produção dos 4.500 cafeicultores é exportada para grandes consumidores de café, como Estados Unidos, Japão, Bélgica, Alemanha, Canadá e Reino Unido.
Não podemos deixar de citar, é claro, a cidade-sede da Federação de Cafeicultores do Cerrado: Patrocínio, o maior município produtor de café do Brasil. Referência mundial em produção de café arábica e alta produtividade, a cidade possui orgulhosos 52.000 hectares cultivados e foi pioneira no plantio na região.
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Tecnologia e turismo na região do Cerrado
São cerca de 40 anos unindo tecnologia de ponta a condições ideais de produção. Estamos falando de temperaturas médias entre 18º e 23º C e estações climáticas bem definidas, com um verão quente e úmido e um inverno ameno e seco. Os 155 mil hectares da região possuem altitudes que variam entre 800 e 1.300 m, e o índice pluviométrico é de 1.600 mm anuais. Com a topografia plana como vantagem, foi possível mecanizar as colheitas; o solo, antes muito ácido, foi corrigido por meio de calagem. Para fechar com chave de ouro, o maior inimigo das lavouras de café não chega até lá: a região é isenta de geadas.
Com tanto potencial, não surpreende que o Cerrado Mineiro tenha conquistado tantos adoradores e investidores! Mas também vale a pena considerá-lo como um destino turístico interessante. Todo ano, o município de Patrocínio nos brinda com o Festival de Gastronomia e Cultura do Cerrado Mineiro, evento que reúne arte, cultura e culinária para moradores e visitantes da região.
A cidade de Uberlândia também se destaca, misturando a paixão por cafés ao turismo. Em roteiro especial, o turista conhece uma fazenda produtora e todos os processos que levam os frutos até sua mesa. Depois de apreciar um tradicional almoço mineiro e degustar o café produzido por lá, o visitante volta à cidade e inicia o dia seguinte passeando por cafeterias e aprendendo diferentes métodos de preparo. É uma verdadeira jornada pelo mundo dos cafés!
Não deixe de separar um momento na sua visita ao Cerrado Mineiro para apreciar os deliciosos cafés da região com um queijo Minas ou gostosos pães de queijo assados na hora.
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Produção do café do Cerrado Mineiro
Para falar um pouco sobre as lavouras do Cerrado, vamos começar dizendo que as mais diversas variedades são produzidas por lá. Estamos falando de, por exemplo, Bourbon, Topázio, Icatu, Paraíso e Caturra, para citar apenas algumas. A região se destaca, porém, na produção das variedades Mundo Novo e Catuaí.
Os produtores de lá se orgulham de produzir aproximadamente 5 milhões de sacas de 60 kg de café a cada ano. São, em média, 35 sacas por hectare! Tudo isso representa 24,4% da produção de Minas Gerais, e 12,7% da produção brasileira. Em números, a região ainda perde para as mais tradicionais, mas pode se gabar pela qualidade: é a única região duplamente certificada, com os títulos de Indicação de Procedência e Denominação de Origem.
Certificação do café do Cerrado Mineiro
Enquanto o primeiro, determinado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial em 2005, dá visibilidade nacional para o produtor da região e agrega valor ao produto, o último entra tornando mundialmente reconhecida a qualidade do café lá produzido. Este é um território demarcado por produzir produtos de características únicas, que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar.
A noção é a mesma dos famosos terroirs franceses de vinhos e espumantes, por exemplo (Bordeaux e Champagne). A certificação atesta origem aos produtos, dando ao café do Cerrado Mineiro alta visibilidade e valor de mercado. A conquista foi também avaliada pelo INPI, no ano de 2013.
À Federação dos Cafeicultores do Cerrado, que agrega 15 associações e cooperativas, uma fundação e um órgão de pesquisas, cabe atestar a qualidade e a origem dos cafés lá produzidos; é ela quem controla os programas de certificação e sustentabilidade. Para isso, os cafés da região são submetidos à avaliação sensorial nos padrões SCA (Specialty Coffee Association) e a uma certificação de propriedade produtora de café da região que dá ao café o Selo de Origem e Qualidade, vinculado a um sistema de rastreabilidade e a fatores como clima, solo, respeito ao meio ambiente e boas práticas agrícolas.
Não podemos deixar de ressaltar, portanto, o manejo cuidadoso dos produtores, que também tem um papel importantíssimo. O café arábica produzido na região costuma passar por processamento natural, embora alguns cafeicultores optem pelo processo cereja descascado e outros, em número menor, optem pelo processamento despolpado. Tais processos interferem diretamente no produto final, destacando ainda mais as características dos grãos.
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O café do Cerrado Mineiro
Nós já sabemos que o Cerrado Mineiro foi agraciado com uma série de características exclusivas. Por isso, não é de se surpreender que o café produzido por lá tenha conquistado tamanho valor! Com um padrão climático singular, as lavouras produzem safras com florada concentrada e os grãos amadurecem de maneira uniforme, e luminosidade ajuda a fixar a doçura e o aroma.
Embora a região possa ser dividida em algumas microrregiões, cada uma delas produzindo cafés singulares, a marca registrada do Cerrado apresenta algumas características básicas. São cafés encorpados e de aroma intenso, que varia entre caramelo, nozes e chocolate. Seu sabor é adocicado, a acidez se apresenta cítrica e delicada e a finalização, achocolatada e duradoura. A bebida é encorpada e tem sabor adocicado.
Em resumo, basta dizer que não é a toa que o café da região vem marcando paladares e conquistando cada vez mais amantes de cafés especiais. Aprecie sua caixinha, montada com muito cuidado e carinho com joias da cafeicultura mineira selecionadas especialmente para você.
Que tal ter o café do Cerrado Mineiro com a sua marca?
O Cerrado Mineiro é uma região sem igual, né? Os cafés dessa região são resultado de uma grande dedicação dos produtores de lá. E, vale dizer… Que resultado! Pode admitir: você está doido pra experimentar!
E que tal ter um café do Cerrado Mineiro com a marca da sua empresa? Cafés especiais representam o nível certo da importância que você dá para seus clientes e colaboradores.
Não deixe de conversar com um de nossos consultores! Construa uma simulação do café com a sua cara e crie um presente capaz de atingir seu cliente de um jeito único. Afinal, café faz parte do dia-a-dia de muita gente – imagine seu cliente pensando em você a cada xícara de café?
Agora, continue se aprofundando no universo dos cafés por meio dessa Jornada de Café. Até a próxima parada!